Nota de repúdio à agressão contra a sindicalista Zeli da Silva

A violência perpetrada pelo Estado e pelo Capital nos dias de hoje só demonstram que os valores da exploração e da alienação brutal não são marcas de um passado longínquo. Pelo contrário, cada vez mais acirram-se a níveis de truculência que violam todo espectro de direito à luta tanto dos trabalhadores quanto dos demais grupos sociais. Sabemos que a exploração capitalista se funde com os interesses ocultos das classes dominantes e atravessam as relações sociais, como a de gênero, por exemplo. É com profunda tristeza e indignação que repudiamos a ação arbitrária e criminosa contra a sindicalista Zeli da Silva, em Agrolândia, cidade próxima a Rio do Sul, em Santa Catarina.

Ligada ao SITITEV (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Fiação, Tecelagem e do Vestuário de Rio do Sul e região) Zeli foi agredida pelos proprietários Sra. Gislaine Batista Marinho Markewicz e seu marido Sr. Roberto Markewicz da empresa RG Confecções. O ato injustificável foi presenciado de perto pelos outr@s companheir@s que reivindicavam melhorias nas condições na vida d@s trabalhador@s da categoria, majoritariamente composta por mulheres.

Nós, mulheres e homens, do Coletivo Anarquista Bandeira Negra, deixamos uma mensagem de solidariedade e luta para as lutadoras e os lutadores do SITITEV.

Que a luta continue firme e esperançosa todos os dias.

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