Solidariedade aos companheiros e companheiras da Federación de Organizaciones de Base (FOB) de Rosário
Difundimos a mensagem de denúncia dos atentados e ameaças que companheiros e companheiras da Federación de Organizaciones de Base (FOB) de Rosário têm sofrido por parte do crime organizado articulado com membros do Estado.
Há praticamente dois anos a militância da FOB vem recebendo ameaças de vários tipos por fortalecerem um processo de luta popular constituída desde a base, independentemente do Estado, de partidos políticos, e de perspectiva transformadora. Nas últimas semanas essas ameaças têm se intensificado e adquirido maior materialidade.
Denunciamos a ação do crime organizado local, que atua conjuntamente com membros do Estado argentino, na tentativa de frear as lutas dos movimentos populares combativos do país.
Enviamos desde nossa região os mais fortes votos de solidariedade e apoio. Estamos atentos a qualquer coisa que ocorra a nossos companheiros e companheiras! A solidariedade é mais que palavra escrita! Arriba l@s que luchan!
Coordenação Anarquista Brasileira (CAB)
***
Nota original: http://www.anarkismo.net/article/26876
Tradução: FARJ
Atentado e ameaça contra militantes sociais da FOB em Rosario, Santa Fe
FOB Rosario
No domingo de 23 de março, perto das 18h, a militante social da Federação de Organizações de Base (FOB), Iris Velásquez, sofreu um atentado na porta de sua casa, quando viu que sua moto havia sito totalmente incendiada. Ela já havia recebido uma ligação para ameaçá-la e advertindo-a do atentado. Minutos mais tarde as mesmas pessoas que realizaram esta ação ligam para o companheiro Emilio Crisi para ameaçá-lo de morte e adverti-lo que ele seria a próxima vítima.
Nestes últimos anos temos visto os ataques de quadrilhas de narcotraficantes que fuzilaram 3 militantes do Movimento 26 de Junho em Villa Moreno, os companheiros Jere, Mono y Patom. Mesmo assim tivemos que padecer pelo assassinato de Mercedes “Mecha” Delgado no bairro Ludueña, pelas mãos de quadrilhas da região. Nossa organização não está, nem esteve, isenta do alcance da ação destas quadrilhas mafiosas que há anos oprimem moradores e fuzilam jovens que se envolvem com o crime diante da falta de futuro e trabalho dignos, algo que o Estado, em seus diferentes níveis, deixou de fazer, e em alguns casos foi cúmplice, como se tem notícia recentemente.
Novamente e de maneira lamentável temos que levar a público uma série de ações que tentam ameaçar e debilitar nossa vontade e espírito militante, aquilo que nos impulsiona a querer mudar o mundo e buscar uma sociedade sem opressores nem oprimidos. Há vários anos temos recebido recados destas quadrilhas mafiosas para que deixemos de fazer a construção social que temos realizado nesta localidade, assim como em outras regiões do país. O objetivo é nos amedrontar e nos fazer abandonar os lugares em cada bairro onde temos realizado numerosas atividades comunitárias, projetos de cooperativas de trabalho, hortas, oficinas de diferentes ofícios, escolhinhas libertárias, espaços de mulheres, entre outros. Cabe esclarecer que sofremos esta perseguição política destes setores do poder em grande parte por estarmos organizados de forma independente, com nosso próprio fôlego, desde a base e por fora do Estado. É evidente que o trabalho de formação, inclusão e prática social transformadora incomoda a estes setores do poder, tanto os institucionais quanto os narco-mafiosos. Concluindo, temos que tornar público à sociedade e aos meios de comunicação que há mais de dois anos não apenas temos recebido, sistematicamente, chamadas telefônicas com ameaças de morte, mensagens de texto e mensagens de voz ameaçadoras, como também no domingo de 23 de março – a um dia de nossa organização sair às ruas para protestar contra o terrorismo de estado da ditadura e impunidade de ontem e hoje – a companheira Isis Velazquez sofreu um atentado na porta de sua residência, onde incendiaram completamente sua moto e fizeram uma ligação telefônica para avisarem de que fariam tal coisa e ameaçá-la com mais ações contra a organização. Minutos depois do atentado e da ligação, esta quadrilha mafiosa realizou uma segunda ligação para o companheiro Emílio Crisi para lhe avisar que seria o próximo a receber um futuro atentado.
Nossa federação decidiu ir às ruas por meio da ação direta, única forma que temos os de baixo para conseguir aquilo que é deliberado em assembléias, com a finalidade de buscarmos justiça e solidariedade de classe de outras organizações diante destes acontecimentos. Sabemos que as quadrilhas de narcotraficantes não estão sós, são compostas também pelas instituições policiais e são protegidas por juízes, advogados, fiscais, políticos, empresários e redes de conivência com o Estado.
Não nos amedrontaremos pelas ameaças e pelo atentado, não ficaremos de braços cruzados quando estamos vivendo a inflação, o desemprego, a injustiça social, a judicialização dos protestos sociais… e agora os atentados e a perseguição política por parte das máfias organizadas que tem entre seus inimigos os movimentos sociais autônomos.
Nesse sentido fazemos pública a convocatória de um ato em solidariedade às organizações sociais, políticas, de categorias de trabalhadores e de Direitos Humanos em repúdio ao atentado, a ser realizada na Plaza San Martin (Santa Fe y Dorrego) em frente ao prédio do governo do Estado, terça, 8 de abril, 10h.
Fazemos um chamado à solidariedade e ao apoio para o esclarecimento deste ato de violência social protagonizada por setores do poder que não querem essa sociedade nova que queremos e estamos construindo dia a dia sem opressores nem oprimidos, sem exploradores nem explorados, sem ninguém que mande nem obedeça, definitivamente uma sociedade livre. Arriba lxs que luchan!!!
O que é a FOB? Como diz nossa sigla, é uma Federação de Organizações de moradores desempregados e que lutamos junto com os de baixo, da Base. Buscamos um mundo mais justo onde haja possibilidades para todos e todas. Para isso nos organizamos SEM aqueles que querem centralizar e se aproveitar das lutas NEM chefes, NEM DEPENDÊNCIA de nenhum partido político nem governo algum.
Nossa luta é para alcançar a dignidade humana sem que ninguém seja privilegiado em prejuízo dos demais. Nossa luta não quer pessoas que mandem e pessoas que obedeçam, mas pessoas que participem de igual para igual. Nossa luta é por liberdade!
—
Atentado y Amenazas contra militantes sociales de la FOB en Rosario, Santa Fe
FOB Rosario
El pasado Domingo 23 de Marzo cerca de las 18hs la militante social de la Federación de Organizaciones de Base (FOB) Iris Velasquez sufrió un atentado en la puerta de su domicilio, cuando descubre la quema completa intencionada de su moto (adjuntamos foto). Previamente le habían llamado para amenazarla y advertirle del hecho. Minutos más tarde las mismas personas que habían realizado ese hecho llaman telefónicamente al compañero Emilio Crisi para amenazarlo de muerte y advertirle que él sería la próxima víctima.
En estos últimos años hemos visto como bandas narcos fusilaban a 3 militantes del Movimiento 26 de Junio en Villa Moreno, los compañeros Jere, Mono y Patom. Así mismo hemos tenido que padecer el asesinato de Merecedes “Mecha” Delgado en Barrio Ludueña a manos de bandas mafiosas de la zona. Nuestra organización no está ni ha estado exenta del alcance del accionar de estas bandas mafiosas que lo único que han hecho desde hace años es apretar a cada vecino y fusilar a los pibes que se metían en el delito como moneda de cambio a falta de futuro y trabajo digno, algo en lo que el Estado en sus diferentes niveles ha dejado hacer y en algunos casos ha sido cómplice como se ha conocido recientemente.
Nuevamente y de manera lamentable tenemos que hacer público una serie de hechos que intentan amenazar y socavar nuestra voluntad y espíritu militante, aquellos que nos impulsa a querer cambiar el mundo y buscar una sociedad sin opresores ni oprimidos. Desde hace ya varios años venimos recibiendo gestos de estas bandas mafiosas para que dejemos de hacer la construcción social que venimos llevando a cabo en esta localidad, así como en otras zonas del país. El objetivo es amedrentarnos y que abandonemos los lugares en cada barrios donde venimos llevando a cabo numerosas actividades comunitarias, proyectos de cooperativas de trabajo, huertas, talleres de oficios, escuelitas libertarias, espacios de mujeres, entre otros. Cabe aclarar que sufrimos esta persecución política de estos sectores de poder, en gran parte por estar nosotros organizados de forma independiente, a pulmón, desde abajo y por fuera del Estado. Es evidente que el trabajo de formación, inclusión y práctica social transformadora les molesta a sectores de poder, tanto institucionales como también narco-mafiosos. En conclusión tenemos que contarle a la sociedad y a los medios de comunicación que no solo desde hace mas de 2 años venimos recibiendo sistemáticamente llamados telefónicos con amenazas de muerte, mensajes de textos y mensajes de voz amedrentadores, sino que también el último domingo 23 de marzo –a un día de que nuestra federación saliera a la calle para protestar contra el terrorismo de estado de la dictadura y la impunidad de ayer y hoy- la compañera Iris Velásquez sufrió un atentado en la puerta de su domicilio, cuando le incendiaron completamente la moto y le efectuaron un llamado telefónico para avisarle del hecho y amenazar con mas acciones contra la organización. Minutos después al atentado y al llamado, esta banda mafiosa efectuó un segundo llamado al compañero Emilio Crisi para avisarle que era el próximo en recibir un atentado a futuro.
Desde nuestra federación hemos decidido salir a la calle a través de la acción directa, única forma que tenemos los de abajo para lograr lo decidido en asambleas, con el fin de buscar justicia y solidaridad de clase de otras organizaciones ante estos hechos. Sabemos que las bandas narco-mafiosas no están solas, están conformadas también por la institución policial y se encuentran protegidas por jueces, abogados, fiscales, políticos, empresarios y redes de connivencia con el Estado que de hace un tiempo a esta parte se ha empezado a evidenciar en los medios y la opinión pública.
No nos amedrentaremos por las amenazas y el atentado, no nos quedaremos de brazos cruzados cuando estamos viviendo la inflación, el desempleo, la injusticia social, la judicialización de la protesta social… y ahora los atentados y la persecución política de parte de las mafias organizadas que tienen entre sus enemigos a los movimientos sociales autónomos.
En este sentido hacemos pública la convocatoria a un acto en solidaridad a las organizaciones sociales, políticas, gremiales y de Derechos Humanos en repudio al atentado, a realizarse en Plaza San Martín (Santa Fe y Dorrego) frente a la Gobernación MARTES 8 de ABRIL a las 10 de la mañana.
Hacemos un llamado a la solidaridad y al apoyo para el esclarecimiento de este hecho de violencia social protagonizada por sectores de poder que no quieren esa sociedad nueva que queremos y estamos construyendo día a día sin opresores ni oprimidos, sin explotadores ni explotados, sin nadie que mande ni obedezca, en definitiva una sociedad libre.
Arriba lxs que luchan!!!
Contacto Prensa Emilio Crisi 341-155154070
¿Que es la FOB? Como dice nuestra sigla es una Federación de Organizaciones de vecinos desocupados que luchamos desde abajo, de la Base. Buscamos un mundo mas justo donde haya posibilidades para todos y todas. Para esto nos organizamos SIN punteros NI jefes, NI DEPENDENCIA de ningún partido político ni gobierno alguno.
Nuestra lucha es por alcanzar la dignidad humana sin que nadie sea privilegiado por sobre el resto. Nuestra lucha no quiere personas que manden y personas que obedezcan sino personas que participen de igual a igual. Nuestra lucha es por la libertad!
Posted on 07/04/2014 by CABN
0