O capitalismo destrói com as nossas vidas de diferentes maneiras. Em Joinville, quatro episódios da presente semana escancaram os mandos da classe dominante local.
Na segunda-feira, trabalhadores da coleta ambiental, da prestadora de serviço Engepasa, cruzaram os braços para reivindicar melhores condições de trabalhos. A polícia, os cães armados da burguesia, foram chamados para acabar com o piquete no portão da empresa.
Na terça-feira, a Prefeitura Municipal de Joinville, governada por Adriano Bornschein Silva do NOVO, ligado de uma “tradicional” família burguesa local, foi denunciada por contratar uma prestadora de serviço com trabalho análogo a escravidão. A situação envolvia trabalhadores transportados em caminhão baú e o almoço sendo servido no canil.
Na quarta-feira, o jornalista Leandro Schmitz foi demitido do jornal Folha Metropolitana por noticiar, seguindo as regras básicas do jornalismo, a situação do trabalho análogo a escravidão em Joinville.
Na quinta-feira, s sindicalista Jane Becker, presidente do SINSEJ, recebeu uma ameaça de morte após denunciar o trabalho análogo a escravidão.
Nós, do Coletivo Anarquista Bandeira Negra, integrante da Coordenação Anarquista Brasileira, somamos nossas vozes para denunciar mais estes casos de violência do capitalismo em sua versão joinvilense. Ao mesmo tempo, prestamos solidariedade aos nossos irmãos e irmãs de classes.
Posted on 02/03/2023 by CABN
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