COMO O PREFEITO ADRIANO GOVERNA A SAÚDE EM JOINVILLE?
O prefeito de Joinville, Adriano Silva, eleito pelo partido Novo, tem feito uso das redes sociais e da SECOM, a Secretaria de Comunicação, para blindar as críticas nestes três anos de governo, em relação à saúde, abandono dos espaços de lazer e arte nas periferias, a falta de professores com um concurso insuficiente para a real demanda e a destruição do serviços públicos essenciais. Tudo é parte de uma política chamada de neoliberalismo com objetivo de fazer das nossas vidas uma fonte de lucro para terceiros, mesmo que signifique o nosso adoecimento e morte. Por exemplo, na saúde pública.
Antes de mais é preciso lembrar que o SUS, Sistema Único de Saúde, é uma conquista histórica, da classe trabalhadora da saúde junto aos movimentos sociais na transição da ditadura militar para democracia burguesa, entre 1970 e 1980. O programa político do Adriano entende o SUS como um gasto do dinheiro público e que deve gerar lucros para os seus amigos de classe, fortalecendo iniciativas privadas.
No contexto da pandemia de Covid-19, foi em seu governo que morreram mais pessoas por dia. Adriano não agia de modo necessário para atender a população nas unidades de saúde e atendeu os pedidos dos empresários para não realizar o Lockdown.
Nos dias 16 e 17 de março deste ano aconteceu a 14° Conferência Municipal da Saúde, quando trabalhadores do setor e a população ativa nos conselhos locais de saúde participaram do controle social do SUS. A presença do prefeito Adriano era esperada, mas ele se fez ausente ao evento e foi para um show da banda pop Coldplay. Fugiu do debate em um momento em que quer implantar a terceirização e privatização da saúde pública. Já estão em andamento estudos para colocar uma Organização Social no controle da UPA Sul.
Nas últimas semanas, a nova crise na saúde são os casos de dengue, Covid- 19 e outras síndromes respiratórias, que levaram a lotação dos hospitais públicos e privados, Unidades Básicas e Pronto Atendimentos, com mais de 12 horas de espera por atendimento. Falta de médicos e enfermeiros é uma regra na gestão do Adriano. Outro aspecto é a falta de uma ação contundente para conter a epidemia de dengue.
Somos anarquistas. Acreditamos que a população é capaz de atuar e construir a saúde por meio da autogestão, democracia direta e federalismo. É um projeto político que precisamos construir no presente, combatendo o também projeto político de Adriano, que visa fortalecer empresas privadas sucateando o atendimento no SUS. Neste sentido, cabe atuar nos conselhos locais de saúde, em especial como porta-vozes das associações de moradores e fazer a luta contra a terceirização e privatização da saúde pública. É urgente denunciar e organizar todos e todas contra as medidas do governo Adriano.
Posted on 06/04/2023 by CABN
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