Carlos Moisés: capacho do patrão, inimigo dos catarinenses

Posted on 29/03/2020 by

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Assim como em todo Brasil e mundo, Santa Catarina também está no meio da pandemia do novo coronavírus, a Covid-19. Como vem sendo costume desde outubro de 2018, o governados Carlos Moisés (PSL) mostra-se mais uma vez para quem governa: empresários e patrões, ou seja, os de cima.

O governador e comandante Moisés sempre teve um lado, que não é o do povo catarinense. A elite do estado, um dia após o pronunciamento de Bolsonaro negando necessidade de quarentena, lançou uma campanha genocida com o objetivo de pressionar para o retorno das atividades econômicas e comerciais.

A solicitação dos empresários para a “retomada da economia”, de maneira absurda, foi acatada por Moisés, contrariando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) por quarentena de prevenção à doença.

Nas redes sociais, setores do povo catarinense caíram na falsa ideia de que Moisés estava ao nosso lado do povo de baixo e que ele nos “protegia” das narrativas e ações genocidas de Bolsonaro.

Por outro lado, isso nos serve para vermos quem realmente ele é, um político que foi eleito pelo “bolsonarismo”, apoiado pelos setores mais sujos da sociedade, por aqueles que lucram através do nosso trabalho.

Aliás, por que os patrões pedem para voltarmos a trabalhar se eles não trabalham? São eles ou você que pegam ônibus lotado para ir e voltar da empresa? Quem estará no setor de produção? Neste momento, quem está colocando a economia sem se importar com a vida são os que nunca precisaram bater ponto e ir ao trabalho.

Os que nunca se preocuparam se o dinheiro ia dar para comer e pagar as contas até o fim do mês. O capitalismo nos vê como mão de obra barata até durante uma doença global e de fácil contágio.

Antes da pandemia, o governador e comandante Moisés já demonstrava na prática a quem o seu governo servia. No setor da educação não atendeu a necessidade da categoria do magistério de ter o seu piso nacional salarial. Atendendo a pressão da bancada conservadora de deputados estudais, retirou as questões da identidade de gênero em currículos da educação em Santa Catarina.

Outra medida foi a proposta de emenda à constituição e projeto de lei complementar de reforma da previdência, inclusive como medida de urgência, o que tem sido denunciado pelos sindicatos dos e das trabalhadores/as do setor público estadual.

Não podemos acreditar que os de cima vão prezar pela nossa vida ou por nosso salário. Não devemos acreditar que os inimigos de ontem possam, de repente, se tornar os aliados de hoje.

Precisamos nos organizar, lutar lado a lado com companheiros e companheiras de baixo e exigir respeito a nossas vidas. Sempre contra quem nos mata diariamente, inclusive durante uma pandemia: Carlos Moisés, Bolsonaro e os patrões! Não iremos trabalhar até morrer!

QUE OS CAPITALISTAS PAGUEM PELA PANDEMIA!
SOLIDARIEDADE E APOIO AOS TRABALHADORES INFORMAIS!
SEGURANÇA E SAÚDE PARA O POVO!
AJUDA MÚTUA ENTRE NÓS E GUERRA AOS PATRÕES!

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